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terça-feira, outubro 19, 2004

Artigo Inaugural

Olá companheiros Pensadores! Vou inaugurar este espaço com um um artigo que gostei muito de escrevê-lo e que se encontra em meu blog. Trata sobre o erro dos metafísicos. Bom, os filósofos metafísicos deixaram-se enredar nas teias dos chamados “problemas filosóficos” porque se iludiram procurando descobrir a essência da linguagem, algo que estivesse oculto atrás dela. Na verdade, não existem “problemas” filosóficos, mas somente “perplexidades”. Com isso, quer dizer que de nada adianta ao filósofo tentar encontrar soluções, procurando uma suposta realidade escondida; em filosofia nada existiria de oculto e todos os dados dos chamados “problemas” estão sempre ao alcance da inteligência. Quando esses dados não possibilitam qualquer solução, se está diante de um beco sem saída, e nada mais. E mesmo para um problema pode se encontrar perfeitamente a solução; mas inquirir sobre a natureza última das coisas é colocar-se num labirinto, aparentemente sem saída. A saída, contudo, só seria possível se simplesmente se libertar da idéia que existam labirintos. E mesmo que a Metafísica esteja em nível inexprimível, transcendental onde não pode ser conhecida e nem pensada, ela não poderá também ser formulada lingüisticamente. E isto nos levará a uma séríe de outras conclusões.Analisando então sobre a ótica do modo lingüístico, podemos então afirmar,assim como Wittgenstein, que a Filosofia seria então uma crítica à linguagem. E que os filósofos o tempo todo estariam postulando coisas que estariam propositadas na própria linguagem. Esta crítica da linguagem nos mostra que só podemos levantar dúvidas onde questões autênticas possam ser formuladas; e questões autênticas só podem ser feitas quando respostas adequadas podem ser dadas; e respostas adequadas só podem ser formuladas quando algo possa ser dito. Ora, assim a metafísica será inexprimível e não poderá ser dita; portanto, nem respostas nem questões metafísicas poderiam ser formuladas. De um modo geral, a técnica cética é a mais utilizada na tradição filosófica. Esta técnica consiste em opor a dada proposição a proposição contrária, estabelecendo assim uma equipotência entre ambas. Esse procedimento se torna insolúvel a questões metafísicas ligadas àquelas proposições.O ceticismo não é irrefutável, mas um contra-senso, e ao levantar dúvidas estabelece a indecibilidade das questões metafísicas.Assim, ao aceitar que a questão metafísica possa ser expressa pela linguagem, os céticos tentariam dizer o que não poderia ser dito, e automaticamente ingressariam no domínio do contra-senso. A dúvida cética não é irrefutável porque não pode sequer ser estabelecida como dúvida. Essas considerações permitem entender por que a metafísica tradicional foi tão controvertida. Os metafísicos se disputaram interminavelmente porque, sem terem passado pela clarificação conceitual, tentaram decidir entre contra-sensos alternativos. Os céticos também padeceram sobre a falta de clareza intelectual; eles têm apenas as características especiais de construir oposições entre contra-sensos, mostrando as suas “indecibilidades”.contra-sensos, mostrando as suas “indecibilidades”. Até a proxima amigos!

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